Um dos termos mais falados dos últimos dias e a grande dúvida que paira sobre as marcas e consumidores - o que é o metaverso e como isso afeta minha vida? Se você também está confuso sobre isso, nesse artigo vou tentar elucidar sua percepção sobre esse novo conceito que vem tomando conta das rodas de conversa mundo afora. Vem comigo!
Tá, mas o que é o metaverso?
Você provavelmente já viu diversos filmes futuristas em que o mundo real e o virtual convergiam em um só dentro de uma realidade aumentada e quase sempre distópica - estamos falando de avatares, robôs, visuais excêntricos e cidades totalmente inteligentes com tecnologias exponenciais. Conseguiu imaginar?
A definição anterior é um retrato falado do que seria o metaverso: um universo paralelo "pós internet" onde acontece a interação entre o ambiente real e o mundo físico que conhecemos. E claro, eu adoraria dar mais detalhes sobre esse novo mundo promissor que tanto ouvimos falar nas últimas semanas, porém a questão é que o metaverso ainda não é algo real e não tem previsão de chegada.
A construção desse universo não é de agora, inclusive o conceito de Realidade Aumentada (RA), um dos principais pilares do metaverso, é algo que já existe há alguns anos em nossas vidas. O exemplo mais simples de RA é o QR Code que está em quase todos os lugares, seja para fazer um pagamento, acessar uma página ou iniciar um chat. Dizem algumas empresas de tecnologia que a proposta do metaverso é simplificar as nossas vidas por meio do aprimoramento das tecnologias exponenciais já existentes. Interessante, não?
Como o metaverso afeta minha vida?
Como um especialista de marcas e consumo, vou trazer meu olhar sobre os possíveis efeitos do metaverso dentro do nosso mercado. O universo paralelo proposto pelo metaverso é uma discussão que vem dividindo opiniões - alguns acreditam ser uma ação negativa enquanto outros apostam nessa ideia para revolucionar o mundo digital. Agora, o que consigo observar de primeiro momento são 3 pilares de mudança:
Mudança no Consumo: O crescimento exponencial das tecnologias já vem mudando a forma como nos relacionamos com as marcas. O que o metaverso promete é uma mudança brusca nesse modelo: o poder de interagir com qualquer marca em um formato 3D ou de realidade aumentada.
Marcas Figital: Sendo "figital" a junção de Físico + Digital, as marcas começariam a ter o olhar mais voltado para o mundo digital pensando em como estabelecer uma presença no Universo Paralelo e gerar valor em um mercado totalmente novo.
Bots: Como Mark Zuckerberg, CEO da Meta, explicou em um vídeo informativo, o objetivo é ter o acompanhamento de bots dentro do Metaverso para realizar tarefas diárias. Atualmente, conhecemos por bots tecnologias como a Alexa da Amazon. Inclusive, fiz um Report de Tendências para 2022 que fala sobre a crescente dos bots! Clique aqui e confira com exclusividade na comunidade do Telegram.
"O metaverso é um conjunto de espaços virtuais onde você pode criar e explorar com outras pessoas que não estão no mesmo espaço físico que você." - Meta, 2021.
AS MARCAS NO METAVERSO:
Apesar do metaverso ainda não ser algo concreto, as grandes marcas mundiais já estão fazendo seus testes e apostando alto nessa nova era do pós internet. Desde roupas high fashion até barcos multimilionários, podemos dizer que a "nova economia" do metaverso é de certa forma muito incerta, mas já vem chocando a internet com alguns valores que foram vistos por lá, como por exemplo a Gucci, a marca de alta moda, vendeu uma bolsa digital no jogo Roblox por mais de 4 mil dólares. Sim, uma bolsa digital feita para um avatar do jogo usar. Claramente isso dividiu muitas opiniões, assim como o iate virtual que foi vendido no metaverso por 650 mil dólares. Um tanto chocante, não?
Mas é claro que nem tudo chega nesse extremo e existem outras marcas oferecendo experiências para fãs de uma forma mais acessível e interativa. Para você ficar por dentro, separei aqui 3 marcas disruptivas e 2 artistas que estão embarcando nessa jornada do metaverso. Corre aqui!
NBA: O NBA House Digital 2021 foi um Metaverso criado especialmente para fãs de basquete, unindo o esporte com música e jogos. Além disso, essa experiência 100% virtual contou com uma moeda digital criada pela marca, as NBA Coins - a cada placar marcado o usuário acumula um valor para ser usado em acessórios da marca.
Disney+: A Disney+, serviço de streaming, já divulgou o interesse em iniciar seus trabalhos dentro do Metaverso. Já imaginou entrar num filme da Disney em realidade aumentada? A marca não divulgou muito sobre o projeto, mas diz que pensa em usar o universo paralelo como uma extensão do streaming.
Adidas: A Adidas entrou no universo paralelo de uma forma um tanto inusitada e afirma que este é o primeiro passo para “capacitar os futuros criadores a prosperar no Metaverso”. A marca esportiva não deixou muito claro o que será feito, mas no momento está utilizando as NFTs para começar a operação.
Ariana Grande: A cantora americana se apresentou no Metaverso dos jogos, num jogo chamado Fortnite. Os usuários puderam conferir uma performance ao vivo com o avatar da cantora e um palco personalizado.
Travis Scott: O rapper também fez seu show virtual na plataforma do Fortnite com um recorde de público somando 14 milhões de usuários. Para quem é descrente do Metaverso, esse número pode gerar uma reflexão quanto a possibilidade da adesão ao Metaverso ser positiva.
Você pode ver o relatório completo sobre o metaverso na minha comunidade do Telegram! Acesse agora e continue sua jornada de conhecimento.
É TEMPO DE SE ADAPTAR.
Estamos vivendo num mundo totalmente volátil e o metaverso vem para mostrar que, se a sua marca ainda não encontrou um caminho no mundo digital, essa é a hora de se organizar e estruturá-la para ter uma presença nesse mercado. Algo que eu falo muito para meus clientes é que devemos buscar a mudança e abraçar as oportunidades que vem em conjunto, afinal precisamos nos preparar para o futuro.
O metaverso é uma onda que já está tomando forma há anos e, apesar das inúmeras incertezas sobre esse novo universo, isso só nos mostra como certas evoluções são gradativas e o que muda a proporção de cada evento é nosso olhar sobre os fatos. Com tudo que foi dito aqui, você já pensou como o metaverso pode mudar o futuro da comunicação, consumo e marcas? Já pensou em como você entraria nesse contexto? Leia, releia e busque conhecimento para entender os cenários que estamos vivendo.
Se você chegou até aqui, te convido a se preparar para o futuro comigo por meio da Jornada da Marca Diamante, um guia facilitado para o empreendedor moderno que quer lapidar sua marca. Me acompanhe nas redes sociais e não perca nenhum insight, te espero por lá!
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